O superintendente, Ricardo Gambaroni, assinou nesta terça-feira, 12 de maio, a renovação de comodato de artigos do museu do Ipem-SP para exposição no museu Catavento Cultural e Educacional, na capital.
A parceria entre o Ipem-SP e o Catavento Cultural e Educacional tem a finalidade de aproximar a população da história da metrologia legal: instrumentos de medição como bombas de combustível e balanças diversas datadas do início do século passado integram o acervo permanente do museu que pode ser apreciado pelo público.
O acervo é composto por 13 peças como bombas de combustível da década de 1920, conhecidas como ‘Coqueirinhos’; bombas eletromecânicas; diversos tipos de balanças de precisão usadas em laboratórios farmacêuticos; balanças para pesagem de sacarias com capacidade para até 100 quilogramas; além de balanças para calibração de padrões. As peças estão expostas em diversos salões do Catavento e são contextualizadas por sua relevância histórica.
Um pouco de história
As bombas de combustível “Coqueirinho”, da década de 1920, tinham funcionamento mecânico, com uso de manivela, e precisavam de acionamento manual para que o combustível subisse até a unidade de medida que ficava no topo da bomba. Uma vez preenchida com a quantidade de combustível desejada, o líquido se deslocava por gravidade pela mangueira até o tanque do veículo. Na década de 1940 já começaram a ser produzidas bombas com acionamento eletromecânico e até a década de 1990 as bombas seguiam esse padrão, mantendo uma manivela acoplada para garantir o abastecimento em caso de pane.
Já as balanças expostas são mecânicas, de braços iguais, e consideradas de excelente qualidade metrológica por sua precisão. É o caso da alemã August Sauter, balança de precisão que era armazenada em uma redoma de vidro por ser muito sensível e para que as pesagens não sofressem interferência do ar.